quinta-feira, 20 de junho de 2013

Maçã do Amor com Caramelo - Especial Mês Junino!

Maçã do Amor com Caramelo - Especial Mês Junino!

Ingredientes

. 10 maçãs pequenas
. 10 palitos de sorvete
. 200 g de amendoim tostado sem pele
. 400 g balas de caramelo (Butter Toffees ao Leite®)
. 4 colheres (sopa) de água

Modo de Preparo
1. Lave e seque as maçãs. Em cada uma, espete um palito de sorvete. 

2. Pique grosseiramente o amendoim. 

3. Em um refratário, coloque as balas, a água e leve em banho-maria, mexendo de vez em quando até derreter. 

4. Com uma colher, cubra as maçãs com o caramelo e polvilhe o amendoim, pressionando um pouco com as mãos para grudar. 

5. Coloque-as em uma assadeira untada com margarina e leve à geladeira até endurecer.
6. Mantenha na geladeira até a hora de servir.
Dica: se quiser, substitua o amendoim por nozes ou castanhas-do-pará picadas.

Tipo de prato: Sobremesa
Preparo: Médio 
(de 30 até 45 minutos) 
Rendimento: 10 porções 
Dificuldade: Fácil
Categoria: Doce caseiro
Calorias: 367 por porção

Visita ao IFET Concórdia - Alunos das 8ª A, B e C

Demonstração no IFC, Professor Luciano Demonstração no IFC, Professor Luciano

quarta-feira, 19 de junho de 2013

A complicada arte de ver - Rubem Alves

Ela entrou, deitou-se no divã e disse: "Acho que estou ficando louca". Eu fiquei em silêncio aguardando que ela me revelasse os sinais da sua loucura. "Um dos meus prazeres é cozinhar. Vou para a cozinha, corto as cebolas, os tomates, os pimentões _é uma alegria! Entretanto, faz uns dias, eu fui para a cozinha para fazer aquilo que já fizera centenas de vezes: cortar cebolas. Ato banal sem surpresas. Mas, cortada a cebola, eu olhei para ela e tive um susto. Percebi que nunca havia visto uma cebola. Aqueles anéis perfeitamente ajustados, a luz se refletindo neles: tive a impressão de estar vendo a rosácea de um vitral de catedral gótica. De repente, a cebola, de objeto a ser comido, se transformou em obra de arte para ser vista! E o pior é que o mesmo aconteceu quando cortei os tomates, os pimentões... Agora, tudo o que vejo me causa espanto."

Ela se calou, esperando o meu diagnóstico. Eu me levantei, fui à estante de livros e de lá retirei as "Odes Elementales", de Pablo Neruda. Procurei a "Ode à Cebola" e lhe disse: "Essa perturbação ocular que a acometeu é comum entre os poetas. Veja o que Neruda disse de uma cebola igual àquela que lhe causou assombro: 'Rosa de água com escamas de cristal'. Não, você não está louca. Você ganhou olhos de poeta... Os poetas ensinam a ver".

Ver é muito complicado. Isso é estranho porque os olhos, de todos os órgãos dos sentidos, são os de mais fácil compreensão científica. A sua física é idêntica à física óptica de uma máquina fotográfica: o objeto do lado de fora aparece refletido do lado de dentro. Mas existe algo na visão que não pertence à física.

William Blake sabia disso e afirmou: "A árvore que o sábio vê não é a mesma árvore que o tolo vê". Sei disso por experiência própria. Quando vejo os ipês floridos, sinto-me como Moisés diante da sarça ardente: ali está uma epifania do sagrado. Mas uma mulher que vivia perto da minha casa decretou a morte de um ipê que florescia à frente de sua casa porque ele sujava o chão, dava muito trabalho para a sua vassoura. Seus olhos não viam a beleza. Só viam o lixo.

Adélia Prado disse: "Deus de vez em quando me tira a poesia. Olho para uma pedra e vejo uma pedra". Drummond viu uma pedra e não viu uma pedra. A pedra que ele viu virou poema.

Há muitas pessoas de visão perfeita que nada vêem. "Não é bastante não ser cego para ver as árvores e as flores. Não basta abrir a janela para ver os campos e os rios", escreveu Alberto Caeiro, heterônimo de Fernando Pessoa. O ato de ver não é coisa natural. Precisa ser aprendido. Nietzsche sabia disso e afirmou que a primeira tarefa da educação é ensinar a ver. O zen-budismo concorda, e toda a sua espiritualidade é uma busca da experiência chamada "satori", a abertura do "terceiro olho". Não sei se Cummings se inspirava no zen-budismo, mas o fato é que escreveu: "Agora os ouvidos dos meus ouvidos acordaram e agora os olhos dos meus olhos se abriram".

Há um poema no Novo Testamento que relata a caminhada de dois discípulos na companhia de Jesus ressuscitado. Mas eles não o reconheciam. Reconheceram-no subitamente: ao partir do pão, "seus olhos se abriram". Vinícius de Moraes adota o mesmo mote em "Operário em Construção": "De forma que, certo dia, à mesa ao cortar o pão, o operário foi tomado de uma súbita emoção, ao constatar assombrado que tudo naquela mesa _garrafa, prato, facão_ era ele quem fazia. Ele, um humilde operário, um operário em construção".

A diferença se encontra no lugar onde os olhos são guardados. Se os olhos estão na caixa de ferramentas, eles são apenas ferramentas que usamos por sua função prática. Com eles vemos objetos, sinais luminosos, nomes de ruas _e ajustamos a nossa ação. O ver se subordina ao fazer. Isso é necessário. Mas é muito pobre. Os olhos não gozam... Mas, quando os olhos estão na caixa dos brinquedos, eles se transformam em órgãos de prazer: brincam com o que vêem, olham pelo prazer de olhar, querem fazer amor com o mundo.

Os olhos que moram na caixa de ferramentas são os olhos dos adultos. Os olhos que moram na caixa dos brinquedos, das crianças. Para ter olhos brincalhões, é preciso ter as crianças por nossas mestras. Alberto Caeiro disse haver aprendido a arte de ver com um menininho, Jesus Cristo fugido do céu, tornado outra vez criança, eternamente: "A mim, ensinou-me tudo. Ensinou-me a olhar para as coisas. Aponta-me todas as coisas que há nas flores. Mostra-me como as pedras são engraçadas quando a gente as têm na mão e olha devagar para elas".

Por isso _porque eu acho que a primeira função da educação é ensinar a ver_ eu gostaria de sugerir que se criasse um novo tipo de professor, um professor que nada teria a ensinar, mas que se dedicaria a apontar os assombros que crescem nos desvãos da banalidade cotidiana. Como o Jesus menino do poema de Caeiro. Sua missão seria partejar "olhos vagabundos"...


Rubem Alves, 71, educador, escritor. Livros novos para crianças e adultos-crianças: "Os Três Reis" (Loyola) e "Caindo na Real: Cinderela e Chapeuzinho Vermelho para o Tempo Atual" (Papirus).


Rubem Alves: A complicada arte de ver
colunista da Folha de S.Paulo
Site: www.rubemalves.com.br
26/10/2004

Vídeo: Ilusão de perspectiva bem legal

No começo do vídeo pensará que é um local comum, mas logo perceberá que as coisas não são bem do jeito que está pensando. A ilusão de perspectiva é realmente muito legal. Confira:

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Alunos 2º Ano Vespertino - Professora Fabiane

Realizado trabalho sobre a Identidade Pessoal. Somos um ser único que construímos nossa história e fazemos parte de um meio social. Veja as fotos:

Atividades 2º Ano Vespertino - Professora Fabiane

Atividades sobre boas maneiras e convivência na escola. Que nos trazem benefícios para a vida toda! Confira:

Dia Das Mães Maio 2013

Viagem para Chapecó - 6º Anos. Dia 09/05/2013

quinta-feira, 25 de abril de 2013

8A no Lab. de Informática

 Prof. Margarete em aula de Italiano na sala de informática com os Alunos da 8A, na oportunidade, utilizando o recurso do site http://webcamtoy.com/pt/ aprendido no curso dos Professores em Rede, do Núcleo Tecnológico, confira:


6A e B Vídeo sobre fungos e Reino Protista - Professora Viviana

    

    

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Poema


O Aluno e a Escola


Querida Escola amiga
Contigo estou a crescer
e vejo o quanto é preciso
Estudar para aprender

Em ti faço-me criança
Em ti formo o meu pensar
E crio minha esperança
De um dia me formar

Da lição ao cidadão
Tenho muito a caminhar
Mas meus mestres criam formas
Para eu poder brilhar

Nesta escola me transformo
E eu cresço junto a ela
Tenho orgulho de estudar
na Anna Zamarchi Coldebella

Já corri em seu jardim
Já brinquei em seu parquinho
Alimentei a minha fome
E agradeço com carinho.

quarta-feira, 27 de março de 2013

quinta-feira, 21 de março de 2013

Pré I e II.. Brincando

Pré I e Pré II, numa aula em que estavam brincando no pátio da escola. Dia de Brincar, professoras Márcia e Dirlene, realizado em março de 2013.

Aula Pré I - Educação Física

Fotos da aula de Educação Física e Xadrez, Professora Caroline, pré I, realizado em março de 2013. Veja o vídeo abaixo ou clique no link ao lado: Assista o Vídeo

O CIRCO. 6ª ANO

O pontilhismo, 6º Ano A e B, de Georges Seurat, peça "O Circo". Professora Daiane.